Hoje vim deixar a resenha de Cidades de Papel pra vocês.
Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. (Retirado do site Skoob.)
Resenha: Estava tentando economizar os livros do John Green, afinal ele é um dos meus autores favoritos, mas, em uma tarde de tédio, eu resolvi pega-lo e foi uma excelente escolha.
O Livro conta a história de Quentin Jacobsen, ou Q, como ele é tratado o livro todo. Como ele mesmo diz no início do livro, ele podia ter todos os tipos de milagre na vida, -"Eu poderia ter presenciado uma chuva de sapos, poderia ter se casado com a rainha da Inglaterra e até mesmo ter sobrevivido meses à deriva no mar. Mas, o milagre dele mesmo, foi ser vizinho da Margo Roth Spiegelman."
Margo Roth Spiegelman é chamada pelo nome todo para expressar a importância e a diferença entre ela e Q, enquanto ela é uma típica adolescente popular, que tem todos aos seus pés, mas, não é feliz com a vida que leva e nem tem atenção da família, por viver aprontando. Q é um bom filho e um bom amigo. -mesmo só tendo 2.- Então, após uma noite de aventuras com Q, -o vizinho que abriu a janela à noite para recebe-la- ela decide desaparecer na manhã seguinte e deixar diversas pistas para Q.
Durante todo o livro, John faz o leitor se sentir como se estivesse ligando pontos, sem deixar a leitura entediante, cansativa, mesmo durante a busca. Como é parte da escrita do autor, ele faz uso o tempo todo de metáforas com a personalidade do "adolescente real". Te fazendo rir e se sentir sentada e se aventurando com eles. - Eu juro que me senti no carro, viajando com eles. -
O humor no livro fica pro amigo de Q, Ben. Gente, eu chorei de rir durante a viagem de carro e foi ele que me fez dar a última estrela para as 5 dadas ao livro. Sua vontade interminável e incontrolável de fazer xixi, me fez dar altas risadas. É impressionante a capacidade do John Green de criar personagens super engraçados e cativantes. Um verdadeiro Gênio -ataque de fangirl hahaha.-
Se eu recomendo a leitura? É claro. Eu vi muita gente falando que Cidades de Papel era -parecido demais- com Quem é você, Alasca?, outro livro F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O do autor. Realmente é quase a mesma premissa, mas, eu sinceramente não me incomodei. E o final? Sensacional. Eu não esperava um final diferente. Foi um final perfeito para a história. -sem clichês-. Acho que as pessoas precisam esquecer que John é o mesmo autor de A culpa é das Estrelas, antes de ler qualquer outro livro dele. Julgar o livro pela temática e escrita, não compara-lo com ACEDE.
"Nada acontece como a gente acha que vai acontecer." (Pág- 354)
Bom, é isso. Leiam e tiram suas próprias conclusões. Eu super recomendo.
5/5
Ainda não li esse livro, mas gostei tanto da resenha que vou ler.
ResponderExcluirBeijos.
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